Mulheres da oposição: elites culturais em torno de Francine Benoît
Helena Lopes Braga
25 de Junho de 2014, 16h | Casa da Achada- Centro Mário Dionísio
Fala-se frequentemente na oposição de elites enquanto alargado leque heterogéneo de nomes, essencialmente de homens, que se assumiram antifascistas. Mas não houve mulheres nestes círculos ou com eles relacionadas? Quem foram e o que sabemos sobre elas?
Partindo de Francine Benoît (1896-1990), compositora e musicógrafa, enquanto elo de ligação entre mulheres activas na oposição, vamos saber de mulheres ligadas, por exemplo, ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, Associação Feminina Portuguesa para a Paz e M.U.D.
Além de Francine Benoît, Irene Lisboa, Arminda Correia, Maria Palmira Tito de Morais, Maria da Graça Amado da Cunha, Maria Letícia Clemente da Silva, Maria Vitória Quintas, são apenas algumas de quem falaremos. Em comum, a ligação às artes, mas também o combate diário pela resistência, pela subsistência até, e, tão ou mais importante, as pequenas histórias de que é feita a vida.
Biografia
Helena Lopes Braga nasceu em Braga, onde iniciou os estudos musicais. Licenciada em ciências musicais e mestre em musicologia histórica (bolsa de mérito Luiz Kruz) pela FCSH, UNL, tem desenvolvido investigação em música, género, sexualidades e sociabilidades nos séculos XX e XXI, com especial enfoque em Portugal. É vice-presidente da SPIM, Sociedade Portuguesa de Investigação em Música (2013-2016), co-fundadora do NEGEM, Núcleo de Estudos em Género e Música, e do SociMus, Grupo de Estudos Avançados em Sociologia da Música, ambos pertencentes ao Centro de Estudos em Sociologia e Estética da Música, FCSH, UNL.
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